Pedagogia Hospitalar
Eliete Salgado Vieira2
Emilza Maria Guimarães Savino3
1. REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com Matos e Mugiatti (2006) a Pedagogia Hospitalar é diferenciada por conta da integração necessária entre os profissionais da área da saúde e da educação, e tem como objetivo dar sequência ao processo de aprendizagem da criança enferma que se encontra hospitalizada. Este é um procedimento importante no desenvolvimento da criança internada, visto que, teve seu processo educacional interrompido.
Esteves (2008) citado por Favarelli (2012) indica em seus estudos que a Pedagogia Hospitalar teve início em1935 na França, quando se inaugurou a primeira escola para crianças inadaptadas. O autor ainda relata que o marco decisório para a utilização de escolas em hospitais foi a Segunda Guerra Mundial por conta do número elevado de crianças órfãs sem atendimento escolar que se encontravam internadas em hospitais.
A Constituição Federal do Brasil (1988) assegura que a educação e a saúde são direitos sociais. A educação é direito de todos e dever do estado e da família, e o ensino deve ser ministrado com igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
Matos e Mugiatti (2006), mencionando a Resolução nº 41/1995, dos Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados, expõe que as crianças internadas terão direito a usufruir de formas de recreação, programas de educação para saúde e acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar.
De acordo com Brasil (2002) os alunos das classes hospitalares são compostos por educandos cuja condição clínica exija cuidados em saúde e que interferem na permanência escolar ou nas condições de construção do conhecimento ou, ainda, que impedem a frequência escolar, temporária ou permanente.
Favarelli (2012) citando Fonseca (2008) aponta que a classe hospitalar e a brinquedoteca são duas modalidades de Pedagogia