Pedagogia Hospitalar

De acordo com o Art.205 da Constituição Federal Brasileira (1988):
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação [...]. A função social da educação seria, assim, garantir a isonomia e reduzir as desigualdades, por meio de uma formação que possibilite a integração dos indivíduos. As crianças hospitalizadas não podem simplesmente se tornarem marginais, as margens do processo escolar, pois possuem direitos assegurados em leis.

A Pedagogia partiu do compromisso humano, compreendendo a subjetividade e aspectos particulares de cada criança/jovem. A pedagogia hospitalar contribui para o processo educacional de crianças e jovens hospitalizados. O pedagogo em ambiente hospitalar tem de buscar diferentes métodos, para que estas pessoas com necessidades especiais, decorrente de sua condição de saúde possam ter um atendimento pedagógico-educacional com um olhar diferenciado e de escuta sensível. Segundo Ricardo Ceccim (1999), “o principal efeito do encontro educação e saúde para uma criança hospitalizada é a proteção do seu desenvolvimento e a proteção dos processos cognitivos e afetivos e construção dos aprendizados”. O conhecimento adquirido pode contribuir para o bem estar físico, psíquico e até mesmo emocional da criança enferma. A Pedagogia Hospitalar possui uma proposta diferenciada da Pedagogia Tradicional², pois se dá em âmbito hospitalar e busca construir conhecimentos sobre novo contexto de aprendizagem que possam contribuir para o conforto da criança.

Atualmente, a Pedagogia Hospitalar tem sido utilizada por instituições que se preocupam com a inclusão das crianças mesmo em ambiente não-escolar.Para que haja inclusão é preciso um olhar sensível, com disponibilização de acessibilidade e diversificação de métodos de ensino. Dentro do âmbito hospitalar, o pedagogo necessita se