Pedagogia Do Oprimido
Unicentro
Natalia Dias Marcondes
pedagogia do oprimido
Trabalho a ser entregue à Professora luciane, na disciplina de didática, no curso de Pedagogia para obtenção de nota parcial semestral.
Guarapuava
2014
A percepção de Paulo Freire sobre a humanização se constrói através da filosofia. Esse estudo se implica como um processo da espécie humana, que deve ser sensibilizado a partir da integridade da vida das pessoas como um todo. Somos seres inacabados que sempre buscamos ser mais, ser melhores do que somos, entretanto, existe condicionamentos históricos que nos limitam.
O medo da liberdade é uma transição da consciência ingênua para a consciência critica, onde o sujeito construa seu pensamento critico e saia desse mundo de opressão, onde ele possa buscar seus pensamentos para se tornar sujeito-social, transformador e humanizador.
Não se pode pensar em objetividade sem subjetividade. Não há uma sem a outra, que não podem ser dicotomizadas.
A objetividade dicotomizada da subjetividade, a negação desta análise da realidade ou na ação sobre ela, é objetivismo. Da mesma forma, a negação da objetividade, na mesma análise como na ação, conduzindo ao subjetivismo que se alonga em posições solipsistas, nega a ação mesma, por negar a realidade objetiva, desde que esta passa a ser criação da consciência. Nem objetivismo, nem subjetivismo ou psicologismo, mas subjetividade e objetividade em permanente dialeticidade.
Este fazer “a opressão real ainda mais opressora, acrescentando-lhe a consciência da opressão”, a que Marx se refere, corresponde à relação dialética subjetividade-objetividade. Somente na sua solidariedade, em que o sujeito constitui com o objetivo uma unidade dialética, é possível a práxis autêntica.
A pedagogia do oprimido quer mostrar uma pedagogia onde o homem aprenda a ser um sujeito social, transformador e conhecedor da sua própria historia através da ação e reflexão, no qual, segue um caminho para