pedagogia do oprimido

635 palavras 3 páginas
É Isto um Homem?
A obra de Primo Levi, “É Isto um Homem?” retrata outra realidade do holocausto, aquela que foi vivenciada por ele.
O autor judeu nasceu nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, e cresceu no relativo conforto da classe média italiana, em um período que ser judeu ainda não tinha se tornado um motivo de segregação e perseguição.
Em fevereiro de l944, como resultado de uma traição de suas atividades partidárias na região de Aosta, norte de Turim, Levi foi enviado para Auschwitz. Isso fez dele uma testemunha de um dos momentos mais sombrios da humanidade.
Lá, Levi recebeu o número 174.517 que passou a ser seu nome. Todos foram tatuados com seus números. A operação foi pouco dolorosa e extraordinariamente rápida: foram colocados numa fila e, um por um, conforme a ordem alfabética dos nomes, passaram por um funcionário, para receberem a inscrição no braço esquerdo.
Pelo número recebiam o pão e a sopa. Necessitaram de vários dias e de muitos socos e bofetadas, para criarem o hábito de mostrar prontamente o número, de modo a não atrapalhar as cotidianas operações de distribuição de víveres; necessitaram de meses para acostumarem-se ao som do número em alemão.
Só bem mais tarde alguns aprenderam sobre a macabra ciência dos números de Auschwitz, na qual se resumem as etapas da destruição do judaísmo europeu.
Teve que aprender rapidamente a sobreviver. Lutava por migalhas de pão e vivia amedrontado pelo futuro incerto.
Conseguiu um cargo em um laboratório de química que melhorou muito a sua condição, pois aqueles que não tinham força para o trabalho viviam em situações sub-humanas até serem descartados.
Lá existiam barracos de madeira chamados Blocos. Além dos Blocos, o conjunto, em material, das cozinhas; uma granja experimental, cuidada por um grupo de Hiijtlinge privilegiados; os barracos das duchas e das latrinas. E mais, alguns Blocos destinados a finalidades especiais: a enfermaria, ambulatório, chefia, presos especiais,

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