Pedagogia da Autonomia
Capítulo I
Não há docência sem discência”
Paulo Freire fala sobre o aprender e ensinar, de como se pode “ensinar e aprender e aprender a ensinar”, que não devemos ser apenas o professor, mas sim o aluno. Que é necessário sempre a aperfeiçoamento e estar aberto à aprendizagem, mesmo que esta aprendizagem seja também em sala de aula com seus alunos.
Além de estar à frente de uma sala de aula, não podemos ser somente o professor que apenas repassa o que aprendeu, mas que ajuda o aluno a adquirir um conhecimento próprio, o autor ainda questiona o conhecimento bancário que se usou e se usa muito, onde o professor deposita um conhecimento pronto que o aluno e no final do mês “tira um extrato” daquilo que ensinou e esse conhecimento deve ser igual, sem questionamento.
A questão é não que o conservadorismo no ensino seja errado ou não, não é o principal questionamento, mas sim que haja no professor o aspecto progressista deve ser acrescentado para que o aluno não seja um mero “repetidor” de teorias e não acrescente nada em sua educação.
1.1– Ensinar exige rigorosidade metódica
Aprender sendo critico do próprio aprendizado é a forma de reconstruir em cima do que já foi construído, isto é, fazer ter a possibilidade de criar o novo com o que conhecemos.
Isto serve para a leitura que fazemos, que não deve ser uma leitura mecanicista, mas uma leitura que nos faça refletir sobre o que lemos e nos trazendo um pensamento crítico sobre a leitura.
1.2 - Ensinar exige pesquisa
“Pensar certo” para Paulo Freire é partir de um conhecimento simples e buscar através de pesquisas expandir e multiplicar este conhecimento, isto é, não permitir o erro. A buscar pelo conhecimento deve ser incessante e assim o professor deve ser – um eterno pesquisador – e ensinar aos seus alunos a serem pesquisadores.
1.7 – Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação
Pensar o novo não é excluir o