PDCA
Quadrilha
O pesquisador Mário de Andrade a define como “dança de salão, aos pares, de origem francesa, e que no Brasil passou a ser dançada também ao ar livre, nas festas do mês de junho, em louvor a São João, Santo Antônio e São Pedro. Os participantes obedecem às marcas ditadas por um organizador de dança. O acompanhante tradicional das quadrilhas é a sanfona”.
A quadrilha é dançada em homenagem aos santos juninos (Santo Antônio, São João e São Pedro) e para agradecer as boas colheitas na roça. Tal festejo é importante, pois o homem do campo é muito religioso, devoto e temente a Deus. Dançar, comemorar e agradecer. Em quase todo o Brasil, a quadrilha é dançada por um número par de casais e a quantidade de participantes da dança é determinada pelo tamanho do espaço onde se vai dançar. A quadrilha é comandada por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas e portuguesas. Existem diversas marcações para uma quadrilha e, a cada ano, vão surgindo novos comandos, baseados nos acontecimentos nacionais e na criatividade dos grupos e marcadores.
Os comandos mais utilizados são:
Anavantur - Cavalheiros tomam as damas e andam de mãos dadas até o centro do salão, encontrando-se com a fila da frente.
Anarriê - Os pares, ainda de mãos dadas, voltam em marcha-a-ré até o ponto em que estavam e se separam, ficando cavalheiros em frente às damas.
Travessê de cavalheiros - As damas ficam paradas e os cavalheiros atravessam o salão, parando em frente à dama do outro par, cujo cavalheiro faz também o mesmo.
Travessê de damas - Com balanceio ao centro. Os cavalheiros ficam parados e as damas seguem até o centro do salão. Ao se encontrarem com as damas dos pares da frente, dão-se os braços, fazem duas meias-voltas, indo depois para seus lugares.
Travessê geral - As duas filas atravessam o salão ao mesmo tempo, cruzando-se no centro pela direita. Ao chegarem aos lugares voltam a ficar de frente para o par.
Balancê com o par do vis a vis