PCR - Reação em Cadeia da Polimerase
Pesquisa
Uma Inovação tecnológica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)
Caroline Monteiro Novais
Estudante do curso de farmácia do
Centro Universitário de Barra Mansa.
E-mail: carol_farmacia@hotmail.com
Melissa Pires-Alves
Doutora em Biologia Celular e Molecular pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Professora do Centro Universitário de Barra Mansa.
E-mail: melalves@ig.com.br
Colaborador
Fábio Freitas Silva
Introdução advento da biologia molecular foi certamente um dos maiores passos das ciências biológicas durante o Século XX. A descoberta da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) trouxe enormes benefícios e desenvolvimentos científicos como o seqüenciamento de genomas, a expressão de genes em sistemas recombinantes, o estudo de genética molecular, a determinação rápida da paternidade e o diagnóstico rápido de doenças infecciosas.
Ultimamente, uma inovação tecnológica resultante da PCR, denominada de PCR em Tempo Real, vem ganhando espaço nos diagnósticos clínicos e nos laboratórios de pesquisa por apresentar a capacidade de gerar resultados quantitativos. Essa técnica permite o acompanhamento da reação e a apresentação dos resultados de forma mais precisa e rápida, em relação à PCR que apresenta somente resultados qualitativos.
PCR
A Reação em Cadeia de Polimerase
(PCR, do inglês Polymerase Chain
Reaction), é uma metodologia que pode ser executada inteiramente in vitro sem o uso de células (BRUCE,
1999). A técnica da PCR foi desenvolvida nos anos 80 por Kary Mullis, que recebeu, em 1994, o prêmio Nobel.
A PCR possibilita a síntese de fragmentos de DNA, usando a enzima
DNA-polimerase, a mesma que participa da replicação do material genético nas células. Esta enzima sintetiza
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Revista Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento - Edição nº 33 - julho/dezembro 2004
uma seqüência complementar de DNA, desde que um pequeno fragmento (o iniciador, ou primer, em inglês) já
esteja