BASES BIO
A PCR, ou reação em cadeia da polimerase é uma técnica de replicação de DNA sem o uso de organismo vivo. Essa técnica consiste na utilização de primers, que são segmentos de ácidos nucléicos com 1 a 60 nucleotídeos. Esses primers se ligam em porções específicas do DNA, tornando possível a sua replicação. A técnica funciona com ciclos, que são temperaturas específicas para a atuação dos primers e da DNA Polimerase, enzima encontrada naturalmente nas células, responsável pela replicação do DNA. Essa técnica, por permitir a amplificação de frações muito pequenas de DNA, tem muitas utilizações, entre elas o uso na medicina forense, na biologia molecular e também na identificação de patógenos.
O processo de PCR foi descrito por Kary Mullis no final da década de 1980, tendo-lhe sido posteriormente, em 1993, atribuído o Prémio Nobel da Química pelo seu trabalho. Em 1989, a Hoffman La Roche & Perkin-Elmer Corporation patenteou este processo.
O método PCR é usado habitualmente nos laboratórios de investigação médica e biológica para uma variedade de tarefas, como a detecção de doenças hereditárias, que é a identificação de "impressões digitais" genéticas, a construção de árvores filogenéticas (árvores de relação entre espécies), a clonagem de genes, testes de paternidade, exames para detecção de agentes patogênicos e etc.
A Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) é uma técnica de Biologia Molecular que permite replicação in vitro do ADN de forma extremamente rápida. Com a PCR, quantidades mínimas de material genético podem ser amplificadas milhões de vezes em poucas horas, permitindo a detecção rápida e viável dos marcadores genéticos de doenças infecciosas, cancro ou doenças genéticas. O uso da tecnologia de Reação em Cadeia da Polimerase aumentou enormemente a capacidade dos cientistas para estudar o material genético. Desde a sua invenção por cientistas da Cetus Corporation em 1983, a PCR mudou a forma como se realiza investigação e diagnóstico médico. A