País Urbano e Concelhio
O País urbano e concelhio
- Relatar o contexto permitiu a afirmação das cidades e vilas concelhias
O desenvolvimento das cidades e vilas portuguesas deveu-se a uma confluência de fatores:
O território português situava-se na rota de peregrinação a Santiago de Compostela, o que beneficiou certas cidades de passagem, como o Porto e Guimarães;
Com o avanço da Reconquista, Portugal herdou as marcas de urbanidade muçulmanas, que estão presentes e centro e sul do país;
As cidades desenvolviam-se sempre que o seu espaço era escolhido pela corte ou pelas sés episcopais para se instalar;
O ressurgimento comercial do século XII refletiu-se num surto urbano, com destaque para urbes que faziam trocas comerciais através da costa atlântica como Porto, Lisboa, Guimarães, Coimbra, Santarém e Évora.
- Esclarecer a importância dos concelhos Uma das razões pela qual os concelhos têm uma grande importância é por fornecerem defesa aos colonos e aos servos fugidos de senhorios. Os concelhos ao acolherem os colonos e os servos são criar um segundo objetivo da fundação dos concelhos: o povoamento. Há ainda outros grandes objetivos como é o caso da exploração económica das novas zonas, promovendo-se, por um lado, o desenvolvimento económico do país e, por outro lado, o aumento das receitas fiscais a receber por quem criou o concelho. O poder régio, fator estruturante da coesão interna do reino
- Sublinhar a passagem da monarquia feudal à monarquia central
Os reis de Portugal fundamentavam o seu poder na doutrina do direito divino (pela graça de Deus, rei de Portugal) e assumiam como principais funções:
A chefia militar;
A manutenção da paz e da justiça (o rei era juiz supremo, cabendo-lhe a justiça maior e a função de tribunal de apelação – recorrer de uma sentença);
A cunhagem da moeda e a sua desvalorização.
- Discriminar as medidas régias de combate à expansão senhorial
Se, por um lado, os monarcas apostaram na supervisão e na correção dos