HISTORIA A
Nos séculos XI a XIII definiu-se em Portugal as fronteiras e a organização interna: de um lado um país rural e senhorial (norte) e do outro um país urbano e concelhio(sul).
2.2.1 Os senhorios- sua origem, detentores e localização
Em Portugal e em toda a europa, o senhorio era nada mais que uma área de terrenos (+/- extensa) que pode ser continua ou não e onde o seu dono, o senhor, tem poderes sobre as terras e os homens que as ocupam.
Os senhorios podiam pertencer ao Rei, à nobreza ou ao clero. A sua origem não é, nada mais que, a apropriação indevida de terras resultantes da conquista aos mouros a chamada Presúria.
Na idade média quem tinha mais senhorios era o rei, REGUENGOS, que foram desaparecendo à medida que o monarca ia fazendo às classes privilegiadas (clero e nobreza) doações a por causa da prestação de serviços.
Foi com estas doações que permitiram ao rei estruturar a vassalidade medieval… o que ele pretendia era ter uma rede de vassalos fieis para ajuda-lo nos apertos financeiros e militares.
No Norte Atlântico predominam o senhorialismo nobre aqui houve muitas presúrias hispânicas (os espanhóis) como aqui se assumiam os principais cargos delegados pelo rei de ao qual chamavam “honores”… daí os senhorios nobres serem chamados de HONRAS.
O clero, como classe privilegiada, também tinham senhorios e a sua presença é comprovada através das sés e casas religiosas. Estes senhorios eram doados através das cartas de couto (os senhorios do clero eram chamados de COUTOS)… eles usufruíam de isenção judicial, fiscal e militar. O clero tinha bens fundiários superiores a qualquer outro proprietário por causa das doações e os legados na hora da morte (dos nobres).
2.2.2 O EXERCICIO DO PODER SENHORIAL: PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES *Graus de Nobreza
O poder senhorial era exercido sobretudo no Norte Atlântico e teve como protagonista nobreza senhorial.
Era no nascimento, no poder económico e na autoridade sobre os