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Senhorios – definição, detentores e origens
Em Portugal, na Idade Média, existiam duas formas diferentes de organização económica e social
a) País rural – organizado em senhorios
b) País urbano – organizado em concelhos
O país rural e senhorial
Senhorio = área territorial de extensão variável que pertence a um Senhor laico (o rei ou um nobre) ou a um Senhor eclesiástico (o Bispo e o Cabido da Sé; um mosteiro…). O senhor exerce poderes sobre a terra e sobre os homens que nela vivem.
Os senhorios pertenciam a diferentes senhores
Origens = Os senhorios remontam ao período da Reconquista Cristã, com a ocupação dos territórios muçulmanos por parte dos cristãos – as presúrias.
A maior parte das terras assim obtidas pertencia ao rei que, com o tempo, ia doando vários desses territórios à nobreza e ao clero, por vários motivos: - Recompensar serviços prestados (por exemplo, na guerra) - Obtenção de favor divino (perdão dos pecados e salvação da alma) - Interesse em ter alguém que se ocupasse da defesa e do povoamento do território - Contar com um grande número de vassalos fiéis.
Senhorios – Localização geográfica
Localização dos senhorios:
1. Norte
O Norte Atlântico (do Minho ao Mondego) foi a área de eleição do regime senhorial, sobretudo dos senhorios da nobreza. Já antes da fundação do reino, em 1143, os reis de Leão e Castela delegavam o exercício dos poderes públicos nesta região à nobreza condal.
Estes cargos eram acompanhados de dotações territoriais que funcionavam como retribuição. Tanto os cargos como as terras ficaram conhecidos por honras (honores). Foi dessa forma que o Conde D. Henrique de Borgonha se tornou conde do Condado Portucalense.
Também o clero possuía aqui vastos senhorios, com destaque para os pertencentes aos mosteiros beneditinos e aos das Sés de Braga e do Porto.
2. Centro / Sul
O Centro/Sul foi a zona dos grandes senhorios da Igreja:
- Mosteiro de Santa Cruz de