Pauta para o júri de Antígona
Trabalho apresentado como avaliação e complemento do jurí simulado na disciplinade Introdução ao estudo do Direito.
Caruaru 2013
Turma: 2013.1, noturno 1 Para total compreensão de nossa posição, autores do documento que o leitor aqui analisa, é de total necessidade que tenha total atenção a seguinte síntese dos ocorridos e depois a apresentação das teses e argumentos propriamente ditos, que foram elaborados de maneira a fazer referência aos vários fatos apresentados na síntese.
Síntese:
A ré infringe a uma lei estatal positiva e imposta diretamente pelo rei Creonte – coroado e legitimado pelo povo, tanto pelo que sacrificou pela cidade, quanto pela experiência e sabedoria, já que por diversas vezes ocupou o trono de Tebas, antes governada por Etéocles, irmão de Polinices e Édipo antes deles. Essa lei rege, justamente, não tocar no corpo de seu irmão, já morto, Polinices – morto no ataque que fez contra Tebas, lutando contra seu irmão, Etéocles – e não realizar ritos fúnebres, uma vez que traira Tebas voltando-se contra a sua cidade natal e aliando-se a Argos, numa tentativa de golpe de Estado. O castigo para essa desobediência é a morte. Neste documento, abordaremos a condenação da acusada, Antígona, mostrando como nos baseamos para fazer essas alegações e também as consequências de seus atos; tendo em vista que ela desobedeceu as leis estatais, enunciadas pelo próprio tio e rei. Seu ato de desobediência mostra seu total egocentrismo e egoísmo, pois conhecia a lei e ainda convida Ismênia a participar de suas ilegalidades. Sendo assim, ficam claras as características comuns de uma pessoa inconsequente, egoísta, impetuosa e que anseia por atenção, como também, levamos em consideração seu psicológico altamente afetado pelas tragédias familiares. Como alguém com esse perfil, descendente de uma linhagem sanguínea amaldiçoada, devido ao seu avô e com suas intenções que norteiam