paulo freire
Palavras-chave: magistério; direitos; importância; sociedade
“VIM FAZER O CURSO MAGISTÉRIO PORQUE NÃO TIVE OUTRA POSSIBILIDADE” Convidado a participar de uma conversa entre alunas na formação do curso de magistério, escutei de muitas delas que por falta de outras oportunidades acabaram escolhendo o curso de magistério, ou até mesmo, que estão no curso apenas para esperarem por um casamento. Porém a pratica educativa é algo sério, lidamos com a vida em diferentes estágios (crianças, adolescentes e adultos), ajudamos ou prejudicamos sua formação. Prejudicamos no caso do profissional ser irresponsável, com uma má formação acadêmica e incompetente para com sua profissão; Ajudamos se verdadeiramente gostarmos do ensino, fazendo uso do preparo científico, com seriedade. Apenas assim nos tornaremos presenças marcantes como educadores no mundo. E mesmo que não possamos afirmar com certeza que aluno de professor ruim vai ser ruim ou aluno de professor bom vai ser bom, ainda assim temos que ter honra e responsabilidade para com nossa docência, levando rigorosamente isso durante nossa formação. O que nos leva a segunda afirmação das alunas, esperar por um casamento durante o curso reforça essa imagem de “tia” ao invés de “professora”, apenas dando mais forças a essa ideologia existente. Um dos saberes indispensáveis à luta dos professores (as) são a dignidade e a importância de nossa tarefa (mesmo reconhecendo tal fato, ele não nos dá o direito de concluir que nossa profissão seja a mais importante dentre todas), entender que ela é fundamental. Mas não posso e não devo formar-me na docência apenas porque não houve outra oportunidade, muito menos para esperar casamento, é quase o mesmo que abrigar-se de uma chuva passageira. Com tal