Paulo freire e o eja
A educação de jovens e adultos na visão de Freire tinha como preocupação o analfabetismo; que para ele o pior analfabeto era aquele que não lia o mundo. A educação de jovens e adultos ou a educação freireana, seja aqui no Brasil ou qualquer outro país, sempre esteve voltado para a conscientização de vencer primeiro o analfabetismo político, depois ensinar ao aluno a ler o seu mundo a partir da sua experiência.
A terminologia adotada por método Paulo Freire vem a ser contestada por ele, que alega não ter escrito método algum, na verdade tinha uma preocupação com a educação, de forma que se tornou método na concepção de professores, mas que para ele era uma concepção de educação contra outro tipo de educação, isto é, educação problematizadora e libertadora contra o principio de uma educação bancária que domesticava.
Conhecido como “Circulo de Cultura” o método ou Concepção de educação foi utilizado no Brasil, na Guiné Bissau, na Suíça, nos Estados Unidos em Harvard e em livros, ou seja, ele experimentou o “Circulo de Cultura”, que é uma experiência que visava substituir algo maçante, isto é, aquela aula na qual os alunos estão presentes nas carteiras apenas como depositários e não tem autonomia, o professor na frente e detentor do saber.
O “Circulo de Cultura” pregava uma sala com ambiente agradável onde todos nós tivéssemos o mesmo patamar, onde cada um do grupo definia o significado de algo, a partir de seu conhecimento, ou seja, não tem professor detentor do saber. E buscava em cada um, o que se entendia pelos temas abordados, era feitas anotações, gravações e quando toda a discussão chegava a um nível de satisfação, onde todos falavam e tinham o direto de falar, encontravam-se as “Palavras Geradoras” que eram retiradas do contexto do grupo. Com essas palavras tentava-se criar um conceito do tema abordado, partindo então do universo do educando, usando os mais diversos