EJA perspectiva de Paulo Freire
1. “Jamais me satisfez uma inteligência tecnicista da prática educativa”
Quando o autor faz essa afirmativa ele abre um leque de discussões que se manifestam ao longo do texto. Em primeiro lugar, que críticas autor fazem à inteligência tecnicista na prática educativa? Em segundo lugar, qual é a sua contraproposta em relação ao tecnicismo?Como você pena a alfabetização de jovens e adultos nessas duas perspectivas?
Paulo Freire critica a formação do educando em que não há lugar no estudo para formação do conhecimento. Segundo ele educador que se baseia nessa pratica de educação esta reproduzindo uma inteligência tecnicista, que é limitada, não abrange o sentido do mundo ao qual o educando pertence, não é criativa, não cria possibilidade para a mudança somente transmite a informação.
Paulo Freire apresenta basicamente como contraproposta ao tecnicismo
(“...) me pergunto em torno da prática educativa que, histórica, não pode estar alheia às condições concretas do tempo-espaço em que se dá, tem que ver fundamentalmente com a maneira como venho entendendo a nossa presença no mundo.” (página 92)
Segundo ele o ensino não deve se ater somente a informação técnica do projeto de ensino, qualquer projeto de ensino será mais eficaz quando em suas praticas educativa possibilitar ao educando uma compreensão ampla do assunto e seu sentido para o mundo e também as possibilidades de melhoras e evolução. Proporcionar a educação nestas duas perspectivas ao jovem ou adulto consiste tanto na sua aplicação técnica no dia a dia, por exemplo, a escrita nas práticas sociais, a historia, geografia, física, química na relação com o mundo em que vive o educando, como também a compreensão de que todas essas e outras realidades apresentadas não estão prontas, ou seja, acabadas, não são verdades absolutas, são portanto, sujeitas a mudança e esta mudança pode ser feita por todos.
2. O autor fala da necessidade de os “alfabetizandos se exporem à