patrística e escolástica
S.Tomás de Aquino
Santo Agostinho
Campo Grande- MS
2014
Patrística e Escolástica
Com a queda do Império Romano (séc. V), a religião surge lentamente como elemento agregador dos inúmeros reinos bárbaros formados após sucessivas invasões e seus chefes são pouco a pouco convertidos ao cristianismo. A Igreja se transforma em soberana absoluta da vida espiritual do mundo ocidental onde os monges são os únicos letrados em um mundo onde nem os servos nem os nobres sabem ler. Uma constante se faz notar no pano de fundo desse pensamento, (período medieval sécs. V a XV) era tentativa de conciliar a razão e a fé. A temática religiosa predomina na preocupação apologética, isto é, na defesa da fé cristã e no trabalho de conversão dos não-cristãos. A máxima predominante é “crer para compreender e compreender para crer". A Filosofia é serva da Teologia. A Idade Média se divide em duas tendências fundamentais: a Patrística e a Escolástica.
Patrística
Chamamos de “Padres da Igreja” (Patrística) aqueles grandes homens da Igreja, aproximadamente do século II ao século VII, que foram no Oriente e no Ocidente como que “Pais” da Igreja, no sentido de que foram eles que firmaram os conceitos da nossa fé, enfrentaram muitas heresias e, de certa forma foram responsáveis pelo que chamamos hoje de Tradição da Igreja; sem dúvida, são a sua fonte mais rica. Padre ou Pai da Igreja, se refere a um escritor leigo, sacerdote ou bispo, da Igreja antiga, considerado pela Tradição como uma testemunha da fé.
Normalmente se considera o período da Patrística o que vai dos Apóstolos até Santo Isidoro de Sevilha (560-536) no Ocidente; e até a morte de São João Damasceno (675-749), no Oriente, o gigante que corajosamente combateu o iconoclasmo. Esses gigantes da fé católica ao longo desses sete séculos defenderam e formularam a fé, a liturgia, a catequese,