A Patrística e a Escolástica
Introdução:
Durante a idade media surgiram duas correntes educacionais que inspiraram a forma d educar o povo deste período, a Patrística que consistia na elaboração doutrinal das verdades de fé do Cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos “pagãos” e contra as heresias e a Escolástica que surgiu da necessidade de responder ás exigências da fé. Tanto uma como a outra foram usadas pela igreja como forma de manipular como quisesse seu poder dentro da sociedade, apesar de serem duas correntes que manipulavam, foram também as principais formas de transmitir ao povo o saber e desta forma passar para os dias de home os ensinamentos daquela época.
Patrística:
Nome dado à filosofia cristã dos primeiros séculos, elaborada pelos Pais da Igreja e pelo escritores escolásticos, consiste na elaboração doutrinal das verdades de fé do Cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos "pagãos" e contra as heresias. Quando o Cristianismo, para defender-se de ataques polêmicos, teve de esclarecer os próprios pressupostos, apresentou-se como a expressão terminada da verdade que a filosofia grega havia buscado, mas não tinha sido capaz de encontrar plenamente, enquanto a Verdade mesma não tinha ainda se manifestado aos homens, ou seja, enquanto o próprio Deus não havia ainda encarnado, não existia ainda o Senhor.
De um lado se procura interpretar o Cristianismo mediante conceitos tomados da filosofia grega, do outro reporta-se ao significado que esta última dá ao Cristianismo. Sendo considerado como a figura mais importante dessa corrente de pensamento o cristão Santo Agostinho.
A patrística divide-se geralmente em três períodos:
até o ano 200 dedicou-se à defesa do Cristianismo contra seus adversários (padres apologistas, São Justino Mártir). até o ano 450 é o período em que surgem os primeiros grandes sistemas de filosofia cristã (Santo Agostinho, Clemente Alexandrino). até o século VIII