Patrística e escolástica
Da necessidade de resolver os problemas teológicos e ao mesmo tempo, integrar os novos pensamentos que surgiram, nasce à filosofia medieval, num período considerado por muitos, principalmente por iluministas e renascentistas, totalmente pobre de arte, de cultura, política e sem nenhuma organização no que diz respeito, a sociedade.
Os novos pensamentos clássicos, muito consistentes e maduros, por sinal, acabam por submeterem os filósofos da Idade Média, a associarem a filosofia pagã, aos princípios já existentes do Cristianismo, deixando as características da filosofia grega, influenciada por Aristóteles, e passam a um cerne mais homocêntrico.E assim, duas palavras passam a designar a filosofia cristã: Deus e o homem.
Em meio ao desafio de unir fé e razão, surge influenciada pelo filosofo grego Platão, a Patrística. "A patrística auxilia a exposição racional da doutrina religiosa, preocupando-se principalmente com a relação entre fé e ciência, com a vida moral, com a natureza de Deus e da alma." (SCHINEIDER, 2007), ou seja, para implantar no pensamento social, a parceria necessária para alcançar a verdadeira felicidade.
Sustentando-se basicamente das polêmicas que envolviam as doutrinas cristãs e tentando as resolver, a Patrística defende a fé, dos novos filósofos pagãos, justificando determinados dogmas pregados. Porém, usando-se da razão, ferramentas dos seus adversários, para atingir os descrentes, e depois, persuadilos, e convencê-los das suas pregações. E assim, demonstrando, mesmo que por "debaixo do pano", um certo equilíbrio entre Deus e a razão do homem.9
Os principais padres dessa época foram Santo Ambrósio, São Jerônimo e Santo Agostinho. Foram responsáveis por desenvolver teses que serviram como bases para filosofia cristã durante séculos focavam em temas como fé e a razão e o conceito de Deus e a criação do