escolastica e patristica
Patrística é o nome dado à filosofia cristã dos primeiros sete séculos, organizada pelos Padres da Igreja, que são os primeiros estudiosos da Escritura e os mais antigos testemunhos da fé da Igreja e da vida cristã, ligação que junta a Tradição Apostólica às origens cristãs futuras.
Eles então tornaram-se os Pais da Igreja, onde foram responsáveis por ratificar e proteger a fé, a liturgia, a disciplina, criar os costumes e definir os rumos da Igreja, ao decorrer dos sete primeiros séculos do Cristianismo.
Ela foi, basicamente, uma liga filosófica que apareceu na alta Idade Média, se principal defensor foi São Agostinho, que arriscava conciliar a razão e a fé. Levava como base as ideias de Platão, ele estabelecia uma relação entre O mundo das Ideias de Platão, com o Plano Divino.
Foi a filosofia responsável pela propagação dos dogmas cristãos, e pela chamada Tradição Católica. Os Escritores dos primeiros séculos nos permitem voltar ás origens cristãs, chamado de volta às fontes.
Se dá inicio com as cartas de São Paulo e o Evangelho de São João e finaliza–se no século VIII, quando se inicia a Filosofia medieval. A patrística derivou do empenho feito pelos dois apóstolos intelectuais (Paulo e João) e pelos primeiros Padres da Igreja para harmonizar a nova religião (o Cristianismo) com o pensamento filosófico dos gregos e romanos, pois apenas com a aliança seria possível conquistar os pagãos da nova verdade e convertê-los a ela.
Essa filosofia está ligada à atividade religiosa da evangelização e à defesa da religião cristã contra os ataques teóricos e morais que recebia dos antigos. É dividida em patrística grega (ligada à Igreja de Bizâncio) e patrística latina (ligada à Igreja de Roma) e os nomes mais importantes desta filosofia foram: Justino, Tertuliano, Atenágoras, Orígenes, Clemente, Eusébio, Santo Ambrósio, São Gregório Nazianzo, São João Crisóstomo, Isidoro de Sevilha, Santo Agostinho, Beda e Boécio.
A patrística foi forçada a inserir