Patrimônio cultural do estado do rio de janeiro
Existem hoje cerca de 1.200 bens tombados na cidade do Rio de Janeiro, entre eles edificações que ajudam a contar a história de nossa cidade e de seus moradores. A cidade guarda, entre seus bens tombados, bens móveis e bens naturais e paisagísticos, obras de arte urbanas (fontes, estátuas) e até mesmo bens de natureza imaterial que, por sua história e importância, preservam a alma do carioca, como por exemplo: a Banda de Ipanema e o Lambe-lambe.
São instrumentos de proteção do patrimônio cultural, na cidade do Rio de Janeiro, o inventário, o tombamento, a criação das Áreas de Proteção do Ambiente Cultural e a Declaração do Patrimônio Cultural para os bens de natureza imaterial.
ÁREA DE PROTEÇÃO DO AMBIENTE CULTURAL (APAC)
Em 1992, com o Plano Diretor Decenal, Lei Complementar 16/1992, estabeleceu-se os alicerces para uma política pública clara e efetiva de proteção do patrimônio cultural instituindo a Área de Proteção do Ambiente Cultural - APAC, instrumento utilizado para a proteção do ambiente construído. Enquanto, Área de Preservação Ambiental - APA passaria a ser utilizado apenas para o ambiente natural.
A Prefeitura do Rio vem trabalhando para aperfeiçoar as Áreas de Proteção do Ambiente Cultural (APAC) como forma de contribuir para a formação da memória de uma cidade moderna.
A sigla APAC - que o uso constante em discussões e notícias na mídia já transformou, na prática, em substantivo - significa que o olhar do Patrimônio Cultural não está focado apenas nos prédios e monumentos notáveis de nossa história (ver bens tombados), mas também na preservação de conjuntos urbanos representativos das diversas fases de ocupação de nossa cidade.
Na formação da identidade cultural urbana entra uma complexa série de ingredientes que tornam cada bairro único e familiar aos seus moradores e freqüentadores. Preservar esse ambiente, sua paisagem e fisionomia aproximam o Patrimônio do cotidiano da cidade e da vida de seus habitantes. E representa a