Patrimonio Liquido
“A interpretação introdutória ao estudo da riqueza patrimonial”
Anderson Souza
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Na última quarta-feira (dia 14/03/2013), ao ministrar o conteúdo programático relativo ao tema deste artigo à turma do 1º semestre do curso de Ciências Contábeis desta instituição, identifiquei a necessidade de aprofundarmos nossos conhecimentos sobre a interpretação da riqueza patrimonial, tanto abordada nas diversas disciplinas do curso.
Na maioria das vezes, o Patrimônio Líquido é visto como sendo apenas uma diferença entre Ativos e
Passivos. Com certeza, encontraremos esta definição em diversas bibliografias de contabilidade por aí afora.
Mas, se considerarmos a lógica contábil, veremos que esse conceito poderia ser ampliado, face às diversas
Situações Líquidas existentes. Nesse sentido, poderíamos afirmar que:
....“Patrimônio Líquido é a diferença ........entre Ativos e Passivos ......”.... positiva Exigíveis
Mas por que esta interpretação? A chamada Configuração do Estado Patrimonial representa o resultado da equação matemática em que Ativo = Passivo + PL. Apesar de estarem representados no Balanço
Patrimonial (no mesmo local dentro da estrutura gráfica), Patrimônio Líquido e Situação Líquida não são necessariamente a mesma coisa. Segundo a Teoria Patrimonialista, quando o Ativo é maior que o Passivo
(exigível) a Situação Líquida é denominada Patrimônio Líquido. O Ativo é o patrimônio bruto. Deduzindo-se dele o passivo exigível, a diferença, se positiva, será o patrimônio líquido. Apesar disso, o uso inadequado da expressão “Patrimônio Líquido” fez com que ela passasse a ser empregada, em qualquer caso, como sinônimo de Situação Líquida. Há inclusive quem utilize erroneamente a expressão “patrimônio líquido negativo” já que, riqueza negativa não existe, não é mesmo? Existem três situações líquidas, bem simples e distintas:
Situação Líquida Positiva
A situação Positiva acontece quando a soma dos Ativos apresenta