Patrimonio cultural
Jonas Abreu
• Introdução • Cultura e Política • Pentágono das Artes – As contradições da cidade • Cinelândia – Ícone Cultural do Brasil • Conclusão final
INTRODUÇÃO
No imaginário da população, a Cinelândia é parte inalienável da personalidade do Rio de Janeiro e está perpetuada como referência do patrimônio cultural brasileiro. Em fase de revitalização, apresenta estabelecimentos cuja missão é preservar a importância do seu entorno. São teatros, cinemas, lojas, instituições culturais e hotéis que sintetizam a memória de uma das mais charmosas áreas urbanas, rica em significados e atrativos.
Assim como Georges Eugéne Haussmann, o urbanista que transformou a Paris de aspecto medieval do século XIX na metrópole de avenidas retas e largas, podemos citar no Brasil, Luiz Eduardo, Pereira Passos e Alfredo Agache como atores que modelaram o novo projeto urbanístico da cidade, incluindo a Av. Rio Branco, que cruza a Cinelândia.
Nesse compasso de transformação presenciamos várias fases: o surgimento do Passeio Público no século XVIII, o abandono por volta de 1840, as revitalizações do início do século XIX até a década de 60, quando se tornou ícone cultural, o vandalismo e depredação dos anos 80 e 90 e o ressurgimento cultural deste início do século XXI.
Este conceito de ícone cultural que envolve a Cinelândia foi se instalando no imaginário popular, tornando-se fonte de inspiração para as futuras gerações preservarem levando-a a constituir-se em atrativo turístico, com o advento do turismo cultural.
Ângela Leal, proprietária do Teatro Rival, comentou no livro “Cinelândia: Retorno ao Fascínio do Passado” do vereador Ricardo Maranhão, um grande incentivador cultural do lugar, que “qualquer cidade do mundo gostaria de possuir um local como a Cinelândia”.
Baseado nas idéias de Denys Cuche este artigo pretende