Patrimonio cultural
Desde a Antiguidade, quando o lugar era sagrado, devia ser preservado e respeitado.
Na Idade Média, a conservação das edificações foi feita com fins utilitários e econômicos para as sociedades. A excessiva preservação dos edifícios sagrados também não possuía relação com o valor histórico, e sim com potencialidade atribuída à esses lugares sagrados de intermediarem a relação com Deus.
Entre os séculos 14 e 15, ocorre uma valorização dos monumentos Greco-romanos e da estatuaria como objetos de contemplação e fonte de estudo sobre uma civilização considerada superior.
Durante o Renascimento Italiano, o gosto pelo colecionismo amplia-se.
Entre os séculos 17 e 18, os antiquários aprimoram a curiosidade histórica, o amor à arte e a paixão dos colecionadores.
Em principio, a reparação esteve voltada para a manutenção de edificações, não havia a preocupação de preservação das manifestações culturais. Somente no século 18, os europeus passam a se preocupar com pela preservação de suas edificações associadas à historicidade.
A consagração do monumento histórico dá-se em 1820, com a publicação do livro Viagens pitorescas e românticas pela França antiga (1820-1878).
A Revolução Francesa foi o divisor de águas. Pela primeira vez, o termo “patrimônio”, passa a designar as propriedades que pertencem a nação.
É no século 19 que as medidas de preservação do patrimônio histórico realmente se consolidam diante da revolução cultural e cientifica ocorrida com a consagração do monumento histórico vinculado às construções que não possuíam uma destinação memorial. Três movimentos contribuíram para essa