Patologia

1) O acidente em uma central nuclear na cidade de Fukushima, no Japão, após um forte terremoto, foi classificado como de nível 4 na Escala Internacional de
Eventos Nucleares, que vai de 0 a 7. O reator Daiichi1, ao norte da capital Tóquio, começou a vazar radiação depois que o terremoto de magnitude 8,9 causou um tsunami, prontamente levantando temores de um derretimento nuclear. O sistema de resfriação do reator nuclear falhou após os tremores, causando uma explosão que rompeu o telhado da usina. Esta foi a primeira vez que o Japão confrontou uma ameaça significativa de radiação desde o maior pesadelo de sua história. As autoridades afirmam que os níveis de radiação em Fukushima estavam elevados antes da explosão. Em determinado momento, a usina estava liberando, a cada hora, a quantidade de radiação que uma pessoa normalmente absorve do ambiente em um ano. Segundo a agência de notícias japonesa Jiji, três trabalhadores sofreram exposição radioativa perto da usina de Fukushima. Um aumento de tumores na tireóide e de leucemias foi diagnosticado algum tempo depois do acidente. Como este tipo de radiação pode atuar no desenvolvimento do câncer? RESPOSTA:
Algumas moléculas são encontradas em grande número dentro de estruturas celulares, e são facilmente ionizáveis, por exemplo, a água e o oxigênio. Essas moléculas irão receber a energia da radiação e se tornar ionizadas, caracterizando o estágio físico.
Ionizadas irão interagir com outras moléculas dentro da célula, provocando instabilidade, que é o chamado estágio químico. E, por fim, esta instabilidade pode acabar provocando um dano à célula, que já é o determinado estágio biológico, podendo causar alterações mesmo no material genético. Esses estágios são parte do efeito indireto da radiação, no qual moléculas que sofreram seu efeito causam dano na célula. Também há a possibilidade da radiação interagir diretamente com a molécula de DNA, caracterizando o efeito direto.Assim, ela pode