patologia concreto armado
Botelho comenta o assunto afirmando:
“[...] a ocorrência de problemas patológicos cuja origem está na etapa de execução é devida, basicamente, ao processo de produção que é em muito prejudicado por refletir de imediato os problemas socioeconômicos, que provocam baixa qualidade técnica dos trabalhadores menos qualificados, como os serventes e os meio-oficiais, e mesmo do pessoal com alguma qualificação profissional” (BOTELHO 1996, p.43)
Patologia
Uma obra, da mesma forma que um ser vivo, encontra-se submetido à ação de elementos tais como: calor, umidade, ventos, geadas etc., também tem que suportar ações de tipo mecânico que podem cansa-la, fatiga-la e inclusive feri-la. Por conseguinte, dos cuidados e fiscalização durante seu crescimento ou construção dependerá muito a vida da obra e não se deve pensar que terminam com a sua realização, é preciso continuar fazendo manutenção (CÁNOVAS, 1988).
Segundo Helene (1992), embora o concreto possa ser considerado um material praticamente eterno, desde que receba manutenção sistemática e programada, há construções queapresentam manifestações patológicas em intensidade e incidência significativas, acarretando elevados custos para sua correção. Sempre há comprometimento dos aspectos estéticos e, na maioria das vezes, redução da capacidade resistente, podendo chegar, em certas situações, ao colapso parcial ou total da estrutura. Objetivamente, as causas da deterioração podem ser as mais diversas, desde o envelhecimento “natural” da estrutura até os acidentes, e até mesmo a irresponsabilidade de alguns profissionais que optam pela utilização de fora das especificações, na maioria das vezes por alegadas razões economicas (SOUZA, 1998).
A durabilidade e a consequente previsão da vida útil das estruturas de concreto armado estão sendo objeto de muitas pesquisas em diversas instituições, tanto no Brasil como no exterior. Estudos