Pasteur e a geração espontânea
Palavras-chave: Teoria biogénica, teoria da geração espontânea, experiências, vida, fervura, germes, esterilização e pasteurização.
Introdução: Louis Pasteur, químico e biólogo francês, nascido em 1822 e falecido em 1895, adepto da teoria biogênica (teoria que defendia que a vida sempre provém da vida), conseguiu em 1861, através de uma experiência demonstrar a impossibilidade da teoria da geração espontânea (teoria que defendia que a vida pode surgir espontânea e continuamente da matéria bruta). Nessa experiência Pasteur adicionou um caldo nutritivo a um balão de vidro com um gargalo alongado. De seguida aqueceu o gargalo, imprimindo a este o formato de um tubo curvo. Após esta moldagem, continuou a fervura do caldo, submetendo-o a uma temperatura até ao seu estado estéril (estado em que há ausência dos microrganismos), porém Pasteur permitiu que o caldo tivesse contacto com o ar. Depois da fervura Pasteur percebeu que o líquido se mantinha sem mudanças durante um período de tempo indeterminado, apesar de estar em contacto com o ar. Pasteur entendeu que isto foi possível devido a dois fatores:
Inicialmente quando o ar entra no frasco carregado de poeiras e microrganismos, encontra o líquido a uma temperatura muito elevada e por isso os germes não sobrevivem;
À medida que a temperatura baixa o ar vai entrando embora mais lentamente.
Assim possibilita que a poeira e os germes fiquem presos nas curvaturas húmidas do gargalo com forma de pescoço de cisne.
Nessa altura, alguns opositores de Pasteur alegaram que devido á