Pasteur e a geração espontânea

Coordenação de Biologia – CEFET/RJ
Profª. Mônica Vilardo – 1º bimestre/2011

AC2: Pasteur, o método científico e a geração espontânea Em todos os países do mundo, a palavra “pasteurização” já faz parte do vocabulário, tendo o mesmo significado tanto para a dona de casa, quanto para um técnico ou pesquisador de um laboratório ou indústria. Isto representa, certamente, apenas um dos títulos que conduziram Louis Pasteur à fama, pois seu nome está associado a alguns dos maiores conceitos teóricos e à algumas das mais práticas aplicações da Ciência Moderna. Louis Pasteur nasceu a 27 de dezembro de 1822, em Dôle, na França, vivendo a vida típica de um garoto de uma pequena cidade. Parece ter sido um menino sério e bem comportado, devotado à família, mas não há nenhuma indicação de que fosse um aluno brilhante na escola. Entretanto, estava disposto a preencher a ambição de seu pai ou o sonho de que ele deveria tornar-se talvez um professor. De fato, Louis cursou a famosa Escola Normal Superior em Paris, destinada ao treino de professores de Literatura, Artes e Ciências. Se especializou em Física e Química, campo em que conseguiu seus primeiros lauréis (prêmios). Mas, isto não o desanimou a se introduzir logo após nos campos puramente biológicos, por causa de sua confiança no método experimental, do qual se tornara um profundo conhecedor. Seus primeiros trabalhos foram com cristalografia. Dos cristais passou à fermentação, onde desenvolveu grande número de experiências. As idéias que Pasteur adquiriu a partir do estudo da fermentação alcoólica e láctica constituem a base fundamental da área de Microbiologia. Desde que começou a estudar microrganismos, um problema lhe intrigava: se a acidulação do leite, a fermentação alcoólica do suco de uva, a produção do vinho, do vinagre, a putrefação da carne e tantas outras mudanças na matéria orgânica eram causadas pela ação microbiana, onde então se originariam os microrganismos responsáveis por essas mudanças? Eram eles