Parte Da Thamy
A qualidade do ar interior refere-se ao conteúdo aerossol e de gás, à temperatura e à umidade do ar no interior de uma estrutura. No caso de uma habitação humana, a qualidade do ar é determinada por sua capacidade de manter a saúde e o bem-estar dos indivíduos que ocupam essa estrutura. No caso de processos de manufatura, a qualidade do ar é determinada pela capacidade de fabricar produtos de boa qualidade a custos baixos dentro dessa estrutura.
Por que a qualidade do ar interior baixou tanto?
Durante os anos 70, o uso global de energia tornou-se um importante tópico político e econômico devido às crises energéticas que ocorreram durante aquela década. Logo a seguir, o custo do aquecimento e refrigeração de ar em edificações cresceu e mudanças foram introduzidas nas técnicas de construção. Muitas edificações foram reformadas e equipadas com calefação, barreiras de vapor e portas e janelas novas e firmemente fechadas. As novas técnicas de construção de edificações foram desenvolvidas para reduzir o volume de transferência de calor através das paredes e janelas. Além disso, essas técnicas visavam reduzir o volume de troca ou de infiltração de ar através das paredes, janelas e portas. Consequentemente, o aumento de contaminantes e umidade no interior de edificações que no passado proporcionavam um ambiente saudável, tornou-se um problema.
Hoje, sabemos que uma série de poluentes - dentre eles, monóxido de carbono, dióxido de carbono, amônia, óxido de enxofre e nitrogênio - são produzidos dentro do edifício por materiais de construção baseados em solventes orgânicos, por materiais de limpeza, mofo, bolor, metabolismo humano e também pelas próprias atividades do homem, como cozinhar ou lavar e secar roupas. Tais poluentes comprometem a saúde e o rendimento do trabalho dos usuários.
A Síndrome do Edifício Doente é atualmente um rótulo comumente usado para dores de cabeça, irritação nos olhos, irritação no nariz, fatiga e outros