parentais
As mudanças sociais têm provocado um diferente comportamento na relação de autoridade entre pais e filhos, destacando-se dois modelos, um deles baseado no controlo e outro onde a participação e a negociação são valorizados.
Aos olhos dos Midia, a autoridade dos pais tem vindo a decair, uma vez que estes não se impõem na educação dos filhos, acabando por serem manipuladas pelas próprias. Este panorama poderá trazer consequências prejudiciais como o insucesso escolar, o vandalismo e delinquência.
A partir do século XX, começou-se a investir na análise do desenvolvimento da educação parental, entre estudos, é importante focar os seguintes: 1) os que procuram uma explicação para as diferentes práticas educativas dos pais e 2) os que estudam ou consequências das diferentes práticas de educação que os pais transmitem aos filhos.
Maumrind (1971) propôs 3 estilos de actividades parentais; o autoritário: os comportamentos das crianças são controlados, os filhos recebem pouco apoio e são educadas segundo regras indiscutíveis. O permissivo: os comportamentos das crianças são pouco controlados, embora recebam bastante apoio, exigem pouco da criança e aceitam os seus desejos. O “authoritive”, os pais são controladores, mas, ao mesmo tempo apoiam as decisões dos filhos, incutem-lhes regras que devem respeitar, mas, simultaneamente, incentivam-nos para que sejam independentes. São exigentes, mas ao mesmo tempo atentos. Maumrind propõe ainda um quarto estilo, não envolvido, o “uninvolved”: os pais são negligentes e mostram indiferença perante o comportamento dos filhos.
Enquanto grupo, concordamos que o estilo mais correto seria o “authoritive”, uma vez que, na nossa opinião, é necessária a implementação de regras para um desenvolvimento coerente, mas ao mesmo tempo, a criança ou adolescente necessita também do seu próprio espaço para fazer as suas próprias