Paralelo entre poderes cognitivos
Curso: Letras Licenciatura, 2º ano, noturno
Disciplina: Pesquisa em Educação - TCC
Docente: Prof. Dr. João Ricardo Araújo dos Santos
Discente: Leandro Ribeiro de Oliveira
Tema: Paralelo entre poderes cognitivos
O homem atua na natureza não somente em relação às necessidades de sobrevivência, mas se dá principalmente pela incorporação de experiências e conhecimentos produzidos e transmitidos de geração a geração através da educação e da cultura; isso permite que a nova geração não volte ao ponto da que a precedeu. Ao atuar o homem imprime sua marca na natureza, torna-a humanizada. E à medida que a domina e a transforma, também amplia ou desenvolve suas próprias necessidades. Um dos melhores exemplos dessa atuação são as cidades. O conhecimento só é perceptível através da existência de três elementos: o sujeito cognoscente, o objeto e a imagem. O sujeito é quem irá deter o conhecimento, o objeto é aquilo que será conhecido e a imagem é a interpretação do objeto pelo sujeito. Neste momento, o sujeito apropria-se, de certo modo, do objeto. Tomemos como exemplo o tremor catastrófico que arrebatou o Japão no dia 11 de março de 2011, alcançando 8.9º na escala Richter e causando um número muito alto de letalidade no país. Formado por um arquipélago localizado acima de placas tectônicas, o Japão situa-se ao largo da costa asiática e inteiramente dentro da zona temperada. Com base em sua geologia local, percebemos, a partir da própria formação, fortes indícios para o desenvolvimento de terremotos na região. Logo, nos valendo de toda essa informação, já nos cabe adiantar a importância do conhecimento científico na prevenção de hecatombes ao longo da história do país. É notória a intervenção científica por trás do desenvolvimento tecnológico e do conjunto arquitetônico de Tóquio, a maior capital urbana do mundo, em que mesmo sentindo o tremor causado pelo terremoto