Paralelo dos artigo “Psicologia do trabalho em três faces” e “Psicologia organizacional e do trabalho no Brasil: desenvolvimento científico contemporâneo”.
O texto apresenta de forma sucinta a evolução histórica do conceito e prática da Psicologia do Trabalho, a ligação disciplinar com outras áreas afins e quais as principais formas de atuação atualmente dirigidas ao profissional de psicologia voltado a essa categoria. Como primeira face, descreve a prática chamada Psicologia Industrial, como sendo seleção e colocação profissional. Continuou afirmando que a Psicologia Industrial desenvolveu-se em estudos sobre orientação vocacional, condições de trabalho, motivação, comunicação, comportamento de grupos, treinamento, classificação de pessoal e desempenho. Outra área que também se desenvolveu foi a chamada engineering psychology onde os equipamentos eram projetados conforme capacidades e limitações dos trabalhadores. O pós-guerra também contribuiu para a seleção de pessoal. Nesse momento a psicologia toma como base os estilos das teorias de administração e recursos humanos até então desenvolvidas no momento, onde a preocupação central era a produtividade e lucros gerados.
A segunda face é identificada como psicologia organizacional, onde o psicólogo começa a contribuir no que diz respeito às estruturas da organização. Continuando estudos sobre treinamento, motivação, essa nova fase valorizou a “influência do ambiente no comportamento humano” promovendo uma ampliação dos estudos referente a gerencia do local de trabalho, onde a eficiência do trabalho são características que decorrem a eficácia, considerada pelo cumprimento das tarefas laborais e o desenvolvimento interpessoal entre os operários que trabalhavam no mesmo local. Ainda aqui predomina as teorias administrativas e o objetivo é a produção e lucratividade.
Nos anos 70, as críticas contra a segunda face eram muitas, principalmente os relacionados ao desempenho, produtividade e rendimento a curto