Paradoxos da Tecnologia da Informação
Paradoxes of technology: consumer cognizance, emotions and coping strategies.
Managing the paradoxes of mobile technology
Rio de Janeiro Maio de 2014.
Os artigos Paradoxes of technology: consumer cognizance, emotions and coping strategies e Managing the paradoxes of mobile technology abordam questões relacionadas aos paradoxos decorrentes da utilização da tecnologia na sociedade moderna e as formas com que as pessoas lidam com eles. Enquanto o primeiro refere-se a produtos tecnológicos, incluindo àquele que empregam a tecnologia da informação (TI), o último analisa os paradoxos relacionados a tecnologia móvel.
Mick e Fournier (1998) identificaram oito paradoxos centrais da tecnologia: controle vs. caos; liberdade/escravidão; novo/obsoleto; competência vs. incompetência; eficiência vs. ineficiência; satisfação das necessidades vs. criação de novas necessidades; integração vs. isolamento e engajamento vs. desengajamento O modelo apresentado por Jarvenpaa e Lang (2005) em seu estudo sobre paradoxos aplicados especificamente às ferramentas de tecnologia móvel retrataram os quatro primeiros paradoxos e do estudo de Mick e Fournier (1998) e incluíram outros quatro: Independência/Dependência; Planejamento/Improvisação; Público/Privado; Ilusão/Desilusão.
Adicionalmente, Mazmanian e outros autores (2006), ao estudarem as implicações sociais relacionadas ao uso do BlackBerry, identificaram três importantes dualidades que geravam conflitos no trabalho e na vida pessoal dos usuários: continuidade/assincronicidade; engajamento/retirada, já identificado por Mick e Fournier (1998) e autonomia/vício.
Borges e Joia (2013), por meio de um estudo de caso em uma empresa do setor farmacêutico, testaram os14 paradoxos identificados nos trabalhos de Mick e Founier (1998) , Jarvenpaa e Lang (2005) e Maizmanian e outros autores (2006), relacionados ao uso de smartphones, que eram fornecidos pela empresa a seus