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Quanto mais turbulentos os tempos, quanto mais complexo o mundo, mais paradoxos existem. As empresas bem sucedidas não estão apenas enfrentando o paradoxo, mais tirando vantagem dele. Essas empresas “dialéticas”, não estão apenas enfrentando passivamente o paradoxo, estão abraçando ativamente os opostos, usando os paradoxos, como um convite para encontrar um melhor caminho.
A passagem para a Sociedade do Conhecimento elevou o paradoxo, de algo a ser eliminado e evitado para algo a ser aceito e cultivado. O conhecimento é formado por dois componentes dicotômicos e aparentemente oposto – o Conhecimento Explicito e o Conhecimento Tácito. O Conhecimento Explicito pode ser expresso em palavras, números ou sons e compartilhado na forma de dados, formulas cientificas, especificações de produtos ou manuais. O Conhecimento Explicito pode ser rapidamente transmitido aos indivíduos formal e sistematicamente.
O Conhecimento Tácito, por outro lado, não é facilmente visível e explicável. Pelo contrario, é altamente pessoal e difícil de formalizar, tornando-se de comunicação e compartilhamento dificultoso. As intuições e os palpites subjetivos estão sob-rubrica do conhecimento tácito, este profundamente enraizado nas ações e nas experiências corporal do individuo, assim como ideias , valores ou emoções que ele incorpora.
O conhecimento não é explicito ou tácito. O conhecimento é inerentemente paradoxal, pois é formado do que aparenta serem dois opostos.
Um texto clássico do cientista convertido á filosofo, Michael Polanyi introduz o tema do Conhecimento Tacito a partir da frase “Que muito do que sabemos não pode ser verbalizado ou escrito em palavras”.
Um dos objetivos do gerenciamento do conhecimento em organizações é o de tornar o conhecimento mais visível. Isso corresponde a uma distinção importante entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito, Polanyi (1997).
Já para Nonaka e Takeuchi O conhecimento é criado através da interação