paradigma dominante
Segundo Boaventura de santos
Conforme o autor a racionalidade de hoje foi constituída a partir da revolução científica do sec. XVI, com o domínio das ciências naturais e a partir do SEC. XIX é que este modelo começa a se estender às ciências sociais ou Humanas, constituindo-se num modelo global de racionalidade científica totalitária negando a racionalidade de todas as formas que não se pautam pelos princípios epistemológicos e pelas regras metodológicas. Há uma ruptura do novo paradigma cientifico em relação aos anteriores, uma nova visão do mundo e da vida fazendo com que os protagonistas desse novo paradigma lutem contra todas as formas de dogmas e autoridades deixando de lado o senso comum em relação ao conhecimento científico. Esta ciência moderna desconfia das evidencias da nossa experiência imediata. A natureza fica totalmente separada do ser Humano. Conforme Bacon, a ciência fará da pessoa humana “o senhor e o possuidor da natureza”. Podendo ser ela “a natureza” depois de desvendada, dominada e controlada. A matemática passa a ser muito importante para ciência moderna não só como instrumento de análise, mas também como lógica da investigação e modelo de representação da própria estrutura da matéria. O objeto de estudo deve ser investigado, quantificado, medido e analisado, sendo as qualidades intrínsecas desqualificadas. O importante é o uso do método cientifico e suas regras metodológicas. O fator principal para as leis da ciência moderna era o, “como funciona” das coisas e não “ qual agente ou qual o fim” das coisas, é neste momento que há o rompimento do conhecimento cientifico com o conhecimento do senso comum. O mecanicismo, que era a ideia do mundo máquina se torna o grande sinal de progresso e a partir do século XVIII no plano social à um sinal intelectual da ascensão da burguesia. Aos poucos o estudo da natureza mudou para o estudo da sociedade e como tinha sido possível descobrir as