Fichamento de o paradigma dominante
2. “Ao contrário da ciência aristotélica, a ciência moderna desconfia sistematicamente das evidências da nossa experiência imediata. Tais evidências, que estão na base do conhecimento vulgar, são ilusórias.” (p.12);
3. “As ideias que presidem à observação e à experimentação são as ideias claras e simples apartir das quais se pode ascender a um conhecimento mais profundo e mais rigoroso da natureza.” (p.14);
4. “O que não é quantificável é cientificamente irrelevante.” (p.15);
5. “O determinismo mecanicista é o horizonte certo de uma forma de conhecimento que se pretende utilitário e funcional, reconhecido menos pela capacidade de compreender profundamente o real do que pela capacidade de o dominar e transformar.” (p.17);
6. “A consciência filosófica da ciência moderna, que tivera no racionalismo cartesiano e no empirismo baconiano as suas primeiras formulações, veio a condensar-se no positivismo oitocentista.” (p.18);
7. “Enquanto, nas ciências naturais, o desenvolvimento do conhecimento tornou possível a formulação de um conjunto de princípios e de teorias sobre a estrutura da matéria que são aceitos sem discussão por toda a comunidade cientifica.” (p.21);
8. “A ciência social será sempre uma ciência subjetiva e não objetiva como as ciências naturais.” (p.22);
SANTOS, Boa Ventura de Souza. O paradigma dominante. In: Um discurso sobre as ciências. Disponível em <http://pt.scribd.com/doc/22204707/SANTOS-Boaventura-de-Souza-Um-discurso-sobre-as-ciencias>. Acesso em: 11 de março de