paradgmas nas deficiências
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Atualmente podemos notar grandes mudanças nos paradigmas vividos pela população com deficiências, seja ela física, mental, auditiva ou visual. Paradigma este que teve o seu rompimento iniciado na Roma antiga no desenvolvimento da sociedade, dos conhecimentos epistemológicos, das leis e declarações. Pois foi a partir destes diferenciais que esta sociedade antes vista como aberrações da natureza, estigmatizadas como anormais, deformados, excluídas e abandonadas pela sociedade e seus familiares, conseguiram fazer parte de um grupo social e ter seus direitos reconhecidos como cidadãos, não mais limitados e incapacitados. Podemos destacar como parte deste grupo os deficientes visuais, os quais eram tratados como pecadores castigados e condenados por Deus a viverem na escuridão, a falta de conhecimento e o senso comum dessa sociedade limitavam os deficientes visuais e os condenavam a ter uma vida sem oportunidade de experiências tanto na vida social como acadêmica e profissional. Em resposta a essa desigualdade e injustiça foram criadas declarações e leis com base nas politicas e praticas de inclusão a fim de reparar os danos sofridos por este grupo social. Estudos foram realizados e comprovaram que apesar das limitações naturais provenientes da cegueira (ausência total da resposta visual/ projeção luminosa), da baixa visão (diminuição das suas respostas visuais/projeção da luz /redução acentuada na acuidade visual) e das dificuldades geradas por essas deficiências no processo de aprendizagem, na aquisição de conceitos, no desenvolvimento de suas habilidades, sensibilidade como o tato, mobilidade e locomoção segura, esse grupo social pode ter a sua autonomia e liberdade por meio de estímulos capazes de desenvolver e estimular os sentidos existentes como o tato, audição, olfato e gustação. O tato será o sistema primário e a audição o secundário, o que ira garantir maiores experiências na exploração de objetos facilitando o seu aprendizado global,