Para gostar do direito
João Baptista Herkenhoff, 77anos, nasceu na cidade de Cachoeiro de Itapemirim onde teve forte influência humanista por parte do avô que também foi Juiz de Direito. Fez o Curso de Direito em Vitória, na Universidade Federal do Espírito Santo. Realizou o Mestrado na PUC do Rio de Janeiro. Obteve a láurea de Livre-Docente após concursos de títulos, provas e defesa de tese. Fez dois pós-doutoramentos: nos Estados Unidos e na França. Atualmente tem 41 livros publicados relacionados a temas jurídicos e educação, tem mais de 50 trabalhos publicados e palestras apresentadas no exterior. O livro que consta nessa resenha está entre as 25 primeiras publicações.
A obra começa com uma carta de apresentação do autor onde o mesmo dá ênfase ao crescimento da cidadania, humano e cultural; abordando reflexões sobre a necessidade dos calouros de direito e a população ter uma visão geral do direito sem os artifícios de outrora, foi com esse pensamento e um viés humanista que a obra foi escrita procurando subsidiar valores, reflexões e a práxis do Direito numa ótica libertadora.
Feito a apresentação e dadas as instruções, começam 115 páginas que foram divididas em oito capítulos, leituras complementares indicadas e Depoimento. O livro como um todo é permeado com profissionalismo e competência com questões intrigantes que aguçam a inteligência, conta experiências de sua vida de juiz, tudo com a paixão de quem ama o que faz.
O autor inicia o texto em seus primeiros parágrafos com uma reflexão sobre motivação positiva e remete o assunto em como deve ser uma cadeira introdutória ao estudo do direito, segundo ele, deve ser uma “iniciação” para gostar do direito, a aprendizagem deve ser por gosto, prazerosamente, assim tem que ser a matéria de “Introdução ao direito” em que seu objetivo principal deve ser o de despertar o