Para aprender não tem idade
Introdução:
Segundo Maia; Londero; Henz (2008), a Organização das Nações Unidas (ONU) considera o período de 1975 a 2025 a Era do Envelhecimento. No Brasil, segundo dados do IBGE, foi observado um crescimento na participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010. O crescimento absoluto da população do Brasil nestes últimos dez anos se deu principalmente em função do crescimento da população adulta, com destaque também para o aumento da participação da população idosa. De acordo com Cançado (1996), o aumento do número de idosos também tem sido acompanhado por um acréscimo significativo nos anos de vida da população brasileira. A expectativa de vida, que era em torno de 33,7 anos em 1950 / 1955, passou para 50,99 em 1990, chegou até 66,25 em 1995 e deverá alcançar 77,08 em 2020 /2025. A justificativa para a realização deste projeto relaciona-se ao fato que, devido a este aumento do número de idosos, profissionais das áreas da saúde e da educação têm buscado novos conhecimentos, técnicas e modos de lidar com esta parcela emergente da população uma vez que a mesma possui demandas específicas para obtenção de adequadas condições de vida.
Atualmente os cursos de pedagogia, impulsionados pelas novas exigências da sociedade, incluem em seu quadro curricular atuação do pedagogo em espaços de educação não-formal, ou seja, este pode atuar em ambientes educativos que vão para além da sala de aula.
Sendo assim, temos ações como a possibilidade de escolarização do idoso a partir da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e as Universidades Abertas à Terceira Idade, frutos de projetos construídos no interior das universidades para atender a clientela em questão.
Este projeto foi inspirado na experiência da autora a partir da execução de um projeto de iniciação científica intitulado: “A construção do processo de