paper docente
Marlete Aparecida Alves
Prof. Sandra R. Martarello
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED 0756/4) – Estágio
21/09/2014
RESUMO
A arte de ensinar é uma tarefa difícil demais para que alguém se envolva nela por comodismo, falta de fato melhor, ou porque é preciso auferir ganhos. Quando, decidi que seria professora comecei a fazer o magistério, com toda a certeza optaria pela licenciatura.
O magistério é uma das atividades mais desvalorizadas no Brasil. Não só com relação a péssima remuneração, mas quanto ao estigma social. Não há nenhum incentivo para que um brasileiro se torne professor. E ao respondermos nossa profissão, dificilmente iremos ouvir como resposta “Puxa, que bacana!”. Pelo contrário. O sentimento de pena é quase imediato. Resultado: o magistério se torna a opção dos desesperados, quando “não há mais nada a ser feito”. Então, por que optar por um caminho tão árduo.
Palavras-chave: Magistério. Docência. Educação.
1 INTRODUÇÃO
Escolhi ser professora porque o magistério é uma das atividades mais bonitas, mais apaixonantes, mais gratificantes que existem. Árdua, sem dúvida, mas indescritivelmente bela. Conhecer nossos alunos, transmitir conhecimento, receber conhecimento (receber, claro, porque a troca é constante e infinita!), crias laços, ver o desenvolvimento e contribuir para que ele se dê de forma prazerosa. Aprender sempre, muito. Mostrar ideias novas, caminhos novos. Mentiria se negasse que sou, e continuarei sendo, idealista e que acredito com toda firmeza na capacidade de transformação social pela educação. Educação, sim, porque todo professor tem um pouco de educador. Talvez seja ingenuidade, mas receber um abraço no final do dia, ler um bilhetinho dizendo professora te amo, ouvir desabafos daqueles que confiam tanto em você que decidem compartilhar um pouco mais de suas vidas… essas