papel social
A prevenção e o tratamento de doenças exigem infra-estrutura adequada, assim como educação apropriada. Após estas medidas, os medicamentos e as vacinas têm o potencial de conferir grandes benefícios à população1. No entanto, o simbolismo de que se revestem os medicamentos na sociedade tem contribuído para a utilização irracional dos mesmos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos o medicamento como parte do complexo médico-industrial influi na percepção da saúde e da doença, tanto nos profissionais de saúde quanto na sociedade. O medicamento não se apresenta sozinho - como sustância química – mas está acompanhado por um cotejo de publicidade, informação, brindes, estudos etc., que vai configurando uma forma de pensar.
Mais adiante, a Sobravime complementa: a medicalização de um número crescente de problemas da vida não constitui apenas um processo individual em que o futuro consumidor de cuidados médicos se convence de que se encontra na anormalidade. Trata-se também de um fenômeno coletivo próprio das sociedades em crescimento que criam uma raridade do normal, afirmando que este é o melhor.
Conforme a indústria farmacêutica começou a se desenvolver, este papel do farmacêutico paulatinamente foi diminuindo. Começa assim o período de transição. As atividades farmacêuticas voltaram-se principalmente para a produção de medicamentos numa abordagem técnico-industrial. Os países do Primeiro Mundo concentraram-se no desenvolvimento de novos fármacos e o Brasil, que possui um parque industrial farmacêutico predominantemente multinacional, trabalhou a tecnologia farmacêutica adaptando as fórmulas às condições climáticas do país.
Objetivo
Incentivar a ação comunitária reforça todas as medidas adotadas para a promoção da saúde. A comunidade passa a ser um forte aliado com vista à utilização racional de medicamentos, identificando os problemas mais freqüentes e compartilhando com o farmacêutico a responsabilidade