Papel dos gerentes
Com o início da Revolução Industrial a Teoria da Administração começou a ser formada pelos estudos em grandes empresas, as quais possuíam influencia na economia da antiguidade. Com a criação das empresas, havia a necessidade de novas formas de exploração e gerenciamento. Com direitos limitados, ou até mesmo sem nenhum direito, os trabalhadores eram obrigados a trabalhar jornadas excedentes e eram submetidos a tratamentos desumanos.
A partir dessa concepção surgem as mais aprimoradas técnicas objetivas de alta produção através de métodos de controle, e de gestão de pessoas. Assim surge a necessidade de uma ciência administrativa, de um modelo gerencial a fim de que as demandas da organização fossem atendidas. Visando a produção e a eliminação de conflitos, era primordial a necessidade de se formar um gerenciamento. Assim começou a existência do papel dos gerentes, os quais influenciavam na tomada de decisões, resolvendo problemas, e controlando as ações da empresa.
Fayol considerava a empresa como um sistema racional de regras e de autoridade, essa ideia aplica-se a qualquer tipo de organização, o trabalho do dirigente consiste em tomar decisões, estabelecer metas, definir diretrizes e atribuir responsabilidades aos integrantes da organização, de modo que as atividades de planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar estejam em uma sequencia lógica. Após Fayol, outros pensadores também deram sua contribuição para o melhor entendimento do papel dos gerentes.
Henry Mintzberg, professor canadense, ofereceu uma grande contribuição à definição do papel dos gerentes, o qual se concentrou nas atividades que os gerentes realizam: o que eles fazem, com quem conversam, como se comunicam, quanto tempo trabalham sozinhos, e assim por diante. Essa pesquisa ajudou-o a ter base para fazer a proposição de que as atividades dos gerentes classificam-se em dez papéis. Mintzberg definiu um papel como um conjunto organizado de comportamentos que pertencem