Paisagens da história: como os historiadores mapeiam o passado
Paisagens da história: como os historiadores mapeiam o passado/John Lewis Gradis; tradução de Marisa Rocha Malta – Rio de Janeiro: Campus, 2003.
Capítulo quarto, Página 70 a 88.
Resumo:
O autor classifica de generalização especifica a generalização que os historiadores fazem a partir de conhecimento de resultados determinados, e isso quer dizer que compreendem processos através de estruturas remanescentes. Para os historiadores a generalização não significa necessariamente fazer previsões baseadas em indícios, porém seja uma pratica comum entre os cientistas sociais. Os médicos, por exemplo, lidam com a contradição da generalização especifica constantemente, assim como os historiadores, paleontólogos, evolucionistas, cartógrafos e astrônomos.
Os temas abordados nesse capitulo, tocam o interior do que se considera cientifico, mas também significa conectar esse consenso com o mundo real.
Citações:
“ A distinção entre essas duas abordagens foi muito importante quando escrevi a história da Guerra Fria. Como muitos alunos de relações internacionais, havia ficado impressionado com a proposição contra-intuitiva de Kenneth Waltz (para mim, pelo menos)no sentido de que os sistemas bipolares são inerentemente mais estáveis do que os multipolares. À medida que reflito sobre essa afirmação, mais ela faz sentido, e foi a percepção de Waltz que me impulsionou em grande parte em direção à minha conclusão de que a rivalidade entre os Estados Unidos e a União Soviética evoluiu gradualmente para uma “longa paz”. Isso foi, agora percebo, um exemplo de teoria incorporada, ou uma generalização especifica: usei o “neo-liberalismo”de Waltz para explicar uma consequência histórica em especial. Mas não tentei cingir toda a historia da guerra fria em um quadro neo-realístico”(p.84 e 85).
“Esse texto, é obvio, é uma metáfora e não uma teoria. Mas algumas vezes as teorias não começam por metáfora? Sei que os cientistas políticos falam com frequencis