FICHAMENTO CAPÍTULO IV PAISAGENS DA HISTÓRIA

Referências: Gaddis, John Lewis. Paisagens da História: como os historiadores mapeiam o passado/John Lewis Gaddis; Tradução de Marisa Rocha Motta – Rio de Janeiro: campus, 2003. Tradução de: The landscape of history. ISBN 85-3521225-6.

Paisagens da História – Capítulo IV (página 70 a 81)

Resumo
Desde que o ser humano começou a se reunir e organizar em sociedade, grandes ou pequenas, e antes mesmo disso, iniciou-se uma busca para entender de onde vinham, qual o seu passado, como chegaram ali, e consequentemente para onde iriam. Assim se desenvolveu a história, buscando conhecer o próprio passado e assim entender o presente, e até mesmo, prever, ainda que precariamente, o futuro. No século XIX, as ciências sociais surgiram e começaram a se desenvolver, buscando entender acontecimentos e mudanças profundas que estavam ocorrendo, e continuariam a ocorrer ao longo do tempo. Na vida humana, em sociedade, construindo e degradando grandes nações, impérios, até mesmo civilizações, infinitos e incontroláveis fatores geram ou influenciam o que conhecemos como “A História”, aquilo que acontece desde os tempos primordiais do desenvolvimento humano até hoje. Esses fatores se interligam, se moldam, se unem ou afastam, se modificam e se alteram, dado que uma variável gera uma série de outras possibilidades de acontecimentos, fazendo com que a cadeia seja complexa, gigantesca e passível de interpretações. E aos historiadores é essencial estar atento a essa cadeia, que faz parte da essência de nosso trabalho, sem simplifica-la ou modifica-la.

Citações
“O objetivo do historiador é de conhecer o passado não o futuro.” (pág. 75).
“Os cientistas sociais parecem ter concluído que a única maneira de explicar o passado e prever o futuro é a imitação das ciências laboratoriais, e com sua capacidade de reproduzir experimentos, variar os parâmetros e, assim, estabelecer hierarquias de casualidades. Eles creem que seu trabalho não está finalizado, até que separem as variáveis