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Padre António Vieira
O Padre António Vieira viveu entre 1608-1697 e foi missionário, pregador, diplomata, político e escritor. Nasceu em Lisboa e foi cedo para o Brasil (sete anos) com a família onde o pai foi trabalhar para a companhia de Jesus. Estudou no colégio jesuíta da Baía e de seguida entrou na Companhia de Jesus iniciando em 1635 o seu trabalho como pregador. Em 1641 vai para Lisboa com o governador e conquista a amizade e confiança de João IV de Portugal. O Rei nomeou-o embaixador e posteriormente pregador régio. Em Portugal, havia quem não gostasse de suas pregações em favor dos judeus então decidiu voltar ao Brasil e dedicou-se à missionação dos índios. Após a morte de D. João IV, a Inquisição (tribunal onde se julgavam os crimes em matéria de religião) acusa-o de ter opiniões ofensivas á religião, mas é declarado inocente com a subida ao trono de D. Pedro II. Depois de outro intenso período de trabalho como diplomata em Roma e como pregador, decide regressar definitivamente à Baía. E aí que morre com quase 90 anos de idade. O Padre António Vieira escreveu entre outros; Sermões (13 tomos), Esperanças de Portugal, Clavis Prophetarum e História do Futuro.

Os Índios brasileiros
Os historiadores afirmam que inicialmente, antes que chegassem Europeus á América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só no Brasil, chegaram a ser 5 milhões, aproximadamente. Hoje em dia, estima-se apenas que 400 mil índios ocupando o território brasileiro, principalmente nas reservas indígenas protegidas pelo governo. Eles são cerce de 200 povos com 170 línguas. E chegada dos portugueses mudou muita coisa, muitos deles já não vivem mais como antes. O contato com o homem branco fez com que as tribos perdessem a sua identidade cultural.
O primeiro contato entre índios e portugueses foi em 1500. As duas culturas pertenciam a mundos completamente diferentes. A Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão de Pedro Álvares Cabral)