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Quando o cinema surgiu, ainda não havia sido fixado um código próprio e este encontrava-se misturado a outras formas culturais, como: os espetáculos de lanterna mágica, o teatro popular, os cartuns, as revistas ilustradas e os cartões-postais. A maioria dos filmes eram produzidos em plano único e a duração média dos filmes era de 5 a 10 minutos. Naquele momento, os espectadores estavam interessados nos filmes como forma de espetáculo visual. A maneira de se contar as histórias não chamava atenção.
Período de 1907 Desde o início, inventores e produtores tentaram casar a imagem com um som sincronizado. Mas nenhuma técnica deu certo até a década de 20. Assim sendo, durante 30 anos os filmes eram praticamente silenciosos sendo acompanhados muitas vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos especiais e narração e diálogos escritos presentes entre cenas. Desfilaram no cinema desse período, estereótipos raciais, religiosos e de nacionalidade. Houve gozações de caipiras, imigrantes, policiais, vendedores, trabalhadores rurais e manuais.
Tintura dos Filmes Mudos
Com a falta de cor natural de processos disponíveis, os filmes do cinema mudo foram frequentemente mergulhados em corantes e tingidos de vários tons e matizes para sinalizar um humor ou representar a hora do dia. Cenas noturnas eram representadas em azul, enquanto amarelo ou âmbar significava o dia. Da mesma forma, a tonificação sépia era comum no cinema mudo. Com soluções especiais, substituía as partículas de prata do filme com sais ou corantes de várias cores.
Transição
Entre 1907-1913, Pode-se perceber o desenvolvimento das técnicas de filmagem, atuação, iluminação e enquadramento, no sentido de tornar a narração. Os filmes passaram a ter 15 minutos. A figura do produtor, hoje indispensável numa produção cinematográfica surgiu neste período. Durante o período de transição, empresas da européias dominaram o mercado internacional. Até esta época, Itália e França tinham o cinema