Pacto de Varsóvia
República Socialista da Checoslováquia
Bernardo Bastos Pereira Moreira, nº 06, turma B
Pedro Henrique Uchôa Godoy, nº 32, turma D
A situação é a de tensão mundial entre os capitalistas, liderados pelos Estados Unidos da América, e os socialistas, liderados pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Um dos principais instrumentos de construção e defesa dos países membros do bloco socialista é o Pacto de Varsóvia. Criado (em 1955) com o objetivo de fazer frente à OTAN (grupo capitalista), agora, em 1968, seus componentes se deparam com uma situação incomum; características de mais liberdade e direitos civis na população de um Estado socialista. Esse fato ocorre na Checoslováquia, Estado cujos representantes escrevem este Documento, evidentemente em função da defesa das atitudes políticas nacionais acima citadas.
Os delegados da Checoslováquia declaram desnecessária a invasão do território nacional checoslovaco, pois entendem que as alterações nas atitudes do Partido Comunista não buscam aproximação às nações do Ocidente, mas visam um maior bem estar da população. Um dos objetivos de determinadas reformas é diminuir o impacto gerado pela mudança ocorrida no sistema de governo (implantação do modelo socialista). É necessário levar em conta que: (1) a Checoslováquia participa do Pacto de Varsóvia, o que demonstra o interesse de seu Governo na ampliação e manutenção do Socialismo; (2) de nada adiantará impor regras à população se houver protestos frequentes e plausíveis por mais liberdade e tentativas de melhora de qualidade de vida, e (3) o lado econômico da nação está sendo prejudicado há alguns anos, o que justifica aproximações (exclusivamente econômicas e comerciais) com países capitalistas. Essa questão seria, em parte, de responsabilidade dos outros membros do Pacto, com destaque à União Soviética, por seu poderio e hegemonia. As manifestações pedem por parcial descentralização da Economia, pois