Pacificação
Tempo é mais do que dinheiro, é a vida em contagem regressiva.
Como bem diziam meus professores dos tempos de faculdade, quase todos os dias, realizamos negócios jurídicos, isto porque, sendo o contrato um tipo de negócio jurídico, pensem em quantos o seu nome está vinculado. Contrato de compra e venda: de um carro, casa, geladeira; contrato de prestação de serviços: clareamento dental, lavanderia, telefonia, abastecimento de água e energia elétrica; e mesmo o testamento, enfim.
A relação existente entre duas ou mais pessoas, formalizada ou não por contrato é bastante evidente e faz parte da vida de todos nós. É um emaranhado de negociações acontecendo a todo tempo, e, infelizmente, dentre tantas, poderá uma ou outra, ser motivo de controvérsia entre as partes envolvidas.
Quem nunca passou por uma situação dessas, que atire a primeira pedra. É essa a realidade que nos assola. Em algum momento, teremos nossos direitos prejudicados ou seremos autores do prejuízo do direito de alguém. A questão é como resolver isso? Como não esperar tanto tempo para solucionar o problema que se criou? Como conquistar a paz que em certo momento nos foi tomada?
A Constituição Federal do Brasil traz os princípios da igualdade e da liberdade como instrumentos que garantem a busca pela justiça, facilitando o acesso à mesma. Sendo assim, diante dessa acessibilidade, o aumento de processos no Judiciário é inquestionável e o resultado disso é a demora na resolução dos litígios.
O Estado é o principal pacificador social, pois o Poder Judiciário tem como uma de suas funções a resolução de conflitos entre os cidadãos, entidades e estado. Diante disso, a maior parte dos conflitos está tramitando nos órgãos judiciários e dependem de uma decisão para