Paciente simulado e o Elemento surpresa

Situações Constrangedoras
Em nossa última atividade no Laboratório de Prática Profissional, tivemos a simulação de uma visita domiciliária na casa da Dona Tereza (ou Tetê, como prefere ser chamada). Ela recebeu a dupla de estudantes muito ansiosa, pois tinha pressa em relatar o que lhe acontecera por aqueles dias. Sua filha de dois anos tivera uma febre alta pela madrugada, sem saber o que fazer, D. Tereza ligou para o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência); por telefone, o médico prescreveu que a mãe desse dipirona para a criança e esperasse a febre baixar. No momento, a febre cedeu, porém, voltou ainda maior durante o dia. D. Tereza levou a filha ao posto de saúde e ficou indignada quando foi informada sobre a falta de médicos na unidade; lá, também fora orientada a dar dipirona para a filha mas ninguém examinava a criança e nem dava uma explicação do porquê do uso do remédio.
Voltou para casa e, no dia seguinte, diante da persistência da febre, levou a filha ao pronto socorro, salientando a dificuldade de locomoção até lá (pegou dois ônibus); depois de esperar muito para ser atendida, o médico receitou dipirona e as dispensou para casa. Revoltada com a situação, D. Tereza foi ao pronto atendimento procurando por respostas; fora feito alguns exames em que constatou que sua filha estava com anemia; de lá, lhe deram encaminhamento para marcar uma consulta com o especialista. D. Tereza se queixou muito com alunas sobre o descaso dos atendimentos que ela e sua filha receberam, a ineficácia do medicamento e da demora para marcar essa consulta; disse ainda que procuraria a mídia e a política como saídas para resolver esse problema. No decorrer da conversa, D. Tereza também relatou um pouco sobre a rotina de sua filha e alguns aspectos da dinâmica familiar, cuja constituição conta com a presença do marido e de mais duas filhas adolescentes, além da criança; relatou um pouco a respeito de sua vida sexual e, de forma espontânea e