pac - portugal
A integração da agricultura portuguesa na PAC foi difícil…
A agricultura portuguesa quando se iniciou o processo da adesão encontrava-se económica e tecnicamente estagnada:
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contribuía com 17% para o PIB e 30% para o emprego;
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assentava numa estrutura familiar;
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os níveis de mecanização eram baixos;
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o investimento era muito reduzido e as técnicas pouco evoluídas; •
a produtividade e o rendimento eram muito inferiores aos dos restantes países membros.
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as infraestruturas agrícolas eram insuficientes
(sistemas de drenagem, caminhos, armazenamento, distribuição de água…);
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as características das estruturas fundiárias dificultavam o desenvolvimento - a dimensão fundiária baseava-se no minifúndio (exceto no sul do país);
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havia inexperiência em matéria de concorrência nos mercados interno e externo;
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os preços dos produtos agrícolas eram superiores aos praticados nos Estados-Membros.
No momento em que Portugal necessitava de uma profunda reestruturação agrícola, com vista a aumentar a sua produção e melhorar a sua balança alimentar, entra para uma PAC que já apontava para uma redução da produção, de forma a acabar com os excedentes agrícolas.
Neste contexto, foi negociado um sistema de integração inovador… As fragilidades da agricultura portuguesa foram reconhecidas o que permitiu uma…
1ª etapa - até 1990,
Portugal não esteve sujeito às regras de preços e mercados da PAC, para facilitar a adaptação.
2ª etapa - deveria terminar
Integração em duas etapas:
Mas beneficiou de incentivos financeiros do
PEDAP (Programa Específico de
Desenvolvimento da Agricultura Portuguesa) no âmbito do primeiro Quadro Comunitário de
Apoio - QCA I (1989-1993), cujo principal objetivo era promover uma modernização acelerada, para mais facilmente enfrentar a posterior abertura ao mercado europeu. *