Portugal e a pac
Geografia A – 11º Ano Professora Zilda Vasconcelos
A Agricultura Portuguesa antes da adesão à U.E. (1977)
1 – Representava 17% no PIB e 30% no emprego. 2- A produtividade e o rendimento eram inferiores aos dos restantes países membros. 3- O investimento era reduzido e as técnicas pouco evoluídas. 4- As infraestruturas agrícolas eram insuficientes e as características da estrutura fundiária dificultava o desenvolvimento do setor (parcelas de reduzida dimensão , rede de caminhos muito rudimentar ...). 5- Não havia experiência em termos de concorrência nos mercados internos e externos.
Dadas as Fragilidades da Agricultura Portuguesa …
A 1ª etapa, até 1990, Portugal não esteve sujeito às regras de preços e mercados da PAC A integração foi feita em duas etapas A 2ª etapa que deveria terminar em 1995, foi marcada pela concretização do Mercado Único (1993), que ao permitir a livre circulação de produtos, expôs prematuramente o mercado à concorrência
Beneficiou de um programa de incentivos financeiros PEDAP (Programa Especifico de Desenvolvimento da Agricultura Portuguesa) que visava a modernização acelerada para nos prepararmos para a abertura ao mercado europeu
A Agricultura Portuguesa confrontou-se com grandes dificuldades acrescidas da adaptação à reforma da PAC de 1992
Sofreu limitações à produção (sistema de quotas), na sequência de um excesso de produção para o qual não contribuiu.
Foi desfavorecida no sistema de repartição de apoios, uma vez que este era feito em função da área da exploração e do rendimento médio (predomínio de explorações de pequena dimensão e rendimentos baixos).
Os investimentos em projetos cofinanciados por fundos comunitários levaram ao endividamento dos agricultores, agravado pelas taxas de juro altas.
Portugal e a PAC
Através do PEDAP, com os apoios comunitários, até 1995 e do PAMAF, entre 1994-1999, Portugal teve benefícios:
Melhorou infraestruturas rurais,